domingo, 9 de janeiro de 2011

Conversas internas II

Lá vem a voz da minha cabeça falando comigo de novo:
_ Everton – ela diz – O que ´tá acontecendo? Estamos morrendo?
_ Não – respondo – É só um processo de reeducação alimentar.

É mais ou menos isso que acontece quando a gente começa a emagrecer. O corpo, em especial o cérebro, pensa que estamos morrendo.
É natural, afinal, ele se acostumou a receber muita comida que, ao ver a quantidade diminuir, ele fica perdido. Pensando na sobrevivência, ele acha que emagrecer é passar necessidade e correr risco de morte, e vendo por esse mesmo prisma, engordar é positivo.

_ Ah é? Vai ter menos comida aqui? Então vou fazer que nem fábrica; vou cortar custos! Ou seja, vou desacelerar o metabolismo e economizar energia porque não sei o que vai acontecer daqui pra frente.

Para piorar, se eu tentar uma dessas dietas loucas e sem sentido, do tipo Shake ou cortar todo o carboidrato, não vou satisfazer as necessidades do meu corpo. Em conjunto com o meu cérebro, ele vai trabalhar para eu sentir fome (lembra da fórmula? Se eu aumentar a necessidade, vou aumentar a motivação para comer) enviando sinais fora de hora ou gerando a compulsão.

Como um bom Libriano, prefiro acordos a conflitos.
Suprindo o corpo com as necessidades que ele precisa (carboidratos, proteínas, fibras e gorduras de forma balanceada e quantidade moderada) terei o suficiente para reeducar o cérebro e o corpo até chegar ao meu objetivo.
Também posso estabelecer atividades físicas, como longos passeios a pé, para forçar o meu corpo a manter ou aumentar o metabolismo e a queima calórica. É bom para o meu corpo, para o meu cérebro e para mim!

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