Antes de entrar para a Meta Real, um pensamento me dominava: o que as pessoas lá vão pensar de mim?
Tanto era assim, que nas primeiras semanas pedia para que a Rute não falasse meu peso em voz alta. Ficava imaginando que ali iam tirar sarro de mim.
Se isso for um empecilho para você conhecer a Meta, não se preocupe! O ambiente que encontrei na turma do Brooklin, aos domingos na Vila Mariana e com o Luiz Henrique aos sábados em São Bernardo, é totalmente favorável para quem quer atingir seus objetivos. Pegando a turma que estou atualmente, fica fácil entender.
Na sala cheia, com 30 pessoas (isso mesmo!) dividindo suas experiências, tem uma diversidade de histórias que vale a pena conhecer.
- Kate, uma garota muito bonita e confiante. Completou um ano de Meta Real e, apesar de parecer que sempre foi magra, me faz lembrar que cada sabe onde o calo aperta. Mais do que emagrecer, ela sai da Meta Real sabendo comer melhor e motivando os outros: “se eu posso, todos podem”. Essa sim incorporou o que aprendeu!
- Ali vejo a Clélia. Uma senhora que enche o peito para dizer a idade: 63 anos! E ela tem o direito de dizer mais. Com apenas um rim, ela driblou os pessimistas, que poderiam dizer que depois de uma certa idade não dá mais para emagrecer, e vai rumo ao seu objetivo. Pensando nela, ficaria com vergonha de mim mesmo se não buscasse o meu melhor.
- Há um senhor que fez a cirurgia do estômago e está ali para aprender a se alimentar melhor, afinal a cirurgia muda o estômago, mas não o modo de agir nem o de pensar. Ele vai chegar lá, não tenha dúvida.
- Vejo ainda, mãe e filha seguindo juntas, incentivando uma a outra e se policiando para chegar, cada uma, a seu objetivo. Letícia, a filha, conta quando comeu um bolo sozinha porque tinha brigado com um namorado. Conheci as duas há uns 4 meses. Agora, com o rosto afinado, Letícia projeta mais a voz pra fora e ergue o queixo como se dissesse “eu tenho orgulho de mim”! E tem que ter mesmo!
- Dona Ivone ou Ione (perdão por confundir o nome)... essa vovó que está prestes a terminar o período de um ano, é uma pessoa super alto-astral. Não tem vergonha de dizer quando comete deslizes no trajeto dela, mas está ali, sábado após sábado. É isso aí, o comprometimento tem que falar mais outra!
- Uma outra dupla interessante é de uma netinha acompanhada de sua avó. Pelo menos foi assim que vi esta sendo chamada pela menina de 16 anos. Mas ela não aparenta ser avó há tanto tempo assim. Além de achar um grande barato ver essa proximidade entre duas gerações diferentes, foi legal ouvir da própria mocinha, que não parece estar acima do peso, que ela não está ali só para emagrecer, mas para aprender. Com um rostinho angelical, ela mostra um sorriso meigo que daria espaço para ela em qualquer revista “Capricho”, mas nem por isso ela é alienada.
- Uma outra moça começou no mesmo dia que eu. Casada, mas que foi acompanhada do pai, disse que tinha sido bailarina quando adolescente. Na sequência, deu para perceber os olhos olhando para baixo como se sentisse doer no orgulho ao lembrar que não era mais a mesma. No último sábado, percebi que ela tentou participar, dando sua opinião em voz alta. O que é um excelente sinal de que ela não quer se esconder e, por experiência própria, sei que este é o primeiro passo para evoluir.
São muitos outros casos e histórias ali. Não conheço todos. Mas vejo gente com quem eu aprendo e de onde eu tiro motivação pra seguir no meu projeto.
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