Numa certa sexta-feira à noite de outubro do ano passado, aqui estava eu em casa. Uma semana desgastante viajando todo dia pra Alphaville e tudo que eu desejava era meu sofá e minha TV.
A TV era um detalhe... tanto que acabei dormindo mesmo achando muito interessante o documentário que passava sobre o muro de Berlim.
Após alguns minutos de cochilo, acordei com uma forte pontada na coluna. “Droga de sofá! Deve ter machucado minhas costas”.
Busquei uma posição que aliviasse a dor. Fiz massagem no local. Tentei alongar. Nada disso minimizava aquele agulhada constante na altura dos rins... Espera aí? Na altura dos rins!? Seria pedra no rim?
Apesar de ter chego a essa conclusão, antes de tomar a decisão de ir ao médico tentei outras soluções: Buscopan em gotas, chá de boldo, até dormir eu tentei... mas não deu! No meio da madrugada, totalmente curvado de dor, fui até um pronto-socorro para descobrir que estava com pedras no rim.
Passado alguns meses sem ter buscado ainda um especialista para saber a situação atual, na semana passada tive um susto novo (ardência e sangramento). Apesar de não ter a certeza ou comprovação visual, acredito que expeli uma pedra.
Lição 1:
Preciso tomar vergonha na cara e buscar um médico para saber o que aconteceu. Se foi pedra, se é uma infecção, se é algo emocional... sei lá! Preciso ver o quanto antes!
Lição 2:
Pedra no rim é como uma metáfora.
Primeiro, porque não importa o tamanho do problema (um cálculo renal tem em torno de 5mm), dependendo onde ele atuar, vai trazer muita dor!
Segundo, porque a pedra no rim simboliza que, aos poucos, pequenos descuidos (alimentação incorreta, pouco consumo de água etc.) vão se acumulando até trazerem um grande problemão. O que se faz hoje, cedo ou tarde mostrará, suas consequências.
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