Na vida é preciso ter maturidade para saber que nem sempre se ganha. Saber que nada nem ninguém é eterno. Saber que tudo deve passar.
É bem difícil entender isso. E mais difícil ainda é conviver bem com isso. Não importa há quanto tempo ou quantas vezes aconteceu comigo, é algo que eu ainda não sei lidar.
Nos últimos dias passei por “perdas” e, como sempre, elas deixam uma sensação de vazio.
Meu amigo e ex-dupla, Luiz (ou Pilha), trocou de emprego. É um cara que pode parecer ter tolerância zero, mas que na verdade sabe o que quer, sabe quais pessoas ele gosta e que não se importa em fazer tipo.
Tiago, um outro camarada que esteve comigo no show do Paul McCartney e com quem eu conversava bastante sobre esses lances de comportamento, também trocou de emprego.
Roger, um amigão de bate-papo e de conversas no café, que tem muita experiência na área e sabe analisar muito bem o ambiente de uma agência criativa, saiu também.
Paul, o Pow, é o que eu menos conversei desses, mas é um “mano” nota 10, fica só por mais esta semana! Não tomamos aquela cerveja juntos (por enquanto, nem daria mesmo), mas vai fazer muita falta ali.
Em mais de 10 anos de profissão, já passei por isso incontáveis vezes. Gente que sai para um outro emprego... gente que foi mandada embora... sempre fica um vazio.
O que eu tenho que aprender com isso? Que não posso temer mudanças nem detê-las. E que apesar da sensação estranha que fica, preciso lembrar que virá algo melhor para essas pessoas. Só assim posso passar por perdas sem sofrer danos.
Pilha, Tiago, Roger, Pow... boa sorte para todos nós!
Pois é! Com as mudanças, fiquei duas semanas sem entrar no blog e só pude ver este post hoje. Obrigado pelas palavras!
ResponderExcluirDe tudo que abri mão, é de vocês que mais sinto falta. Mas só mudei de emprego, não de planeta. Que o Paul não precise vir a São Paulo novamente para continuarmos nossas conversas!
Abraços, e força no seu objetivo!